JMJ Rio2013:

gravado clipe para lançar o Hino oficial


Está cada vez mais próximo o lançamento do Hino Oficial da Jornada Mundial da Juventude Rio2013. Mais de 200 jovens cariocas viveram na manhã do dia 23 de agosto a emoção de serem os primeiros a cantar a música tão esperada por todos ao lado de grandes nomes como Eliana Ribeiro, Olívia Ferreira, Adriana Arydes, Walmir Alencar, e dos vocalistas Leandro, da banda Frutos de Medjugorje, e Guilherme, da Rosa de Saron. Eles subiram ao Cristo Redentor para a gravação do clipe que lançará o hino.
O clipe será exibido durante a "Festa da Aventura da Cruz" no próximo dia 14 de setembro, na Paróquia Nossa Senhora da Conceição em Santa Cruz, a partir de 20h. A data comemora o aniversário do bairro, que completa 446 anos e apresenta a música que deve marcar a JMJ no Brasil.
Outra alegria foi a revelação do vencedor do concurso do Hino: Padre José Cândido. Ouça uma entrevista com o autor, clicando aqui:
Segundo o diretor do Setor de Preparação Pastoral da JMJ Rio2013, Padre Arnaldo Rodrigues, o vídeo mostrará ainda imagens de outros locais simbólicos do Rio, ressaltando a mensagem do Hino: "É uma música que expressa a jovialidade do brasileiro", define. (CM)

Coleção virtus


CEGOU SEUS OLHOS
2) conseqüências mais particulares e mais graves

Assinalo três classes de conseqüências que são, certamente, mais graves que as anteriores.

a)      A cegueira do entendimento
A primeira conseqüência gravíssima do juízo próprio é o de fazer-nos cair na cegueira do espírito.  Jesus Cristo caracterizou como cegueira o pecado dos fariseus: Deixai-os. são cegos conduzindo cegos (Mt 15,14) e na  repreensão contra as fariseus repete esta acusação uma e outra vez: Ai de vós condutores cegos, que dizeis: Se alguém jurar pelo santuário, seu juramento não o obriga, mas se jurar pelo ouro do santuário seu juramento o obriga. Insensatos e cegos!  Que é maior o ouro ou o santuário que santifica o ouro? Condutores cegos que coais o mosquito e engolis o camelo! Fariseus cegos limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo!   (Mt 23,16.17.24.26).

Trata-se, no entanto, de uma “cegueira voluntária”.  Por isso lhes diz ao mesmo tempo: “Alguns fariseus, que se achavam com Ele, ouviram isso e lhes disseram: Acaso também nós somos cegos? Respondeu-lhes Jesus: Se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas dizeis: ‘Nós vemos!’   Vosso pecado permanece” (Jo 9,40-41).

A cegueira dos inimigos de Cristo é um caso extremo de “juízo próprio”. O vemos claro em vários episódios.  Por exemplo, quando Cristo expulsa o demônio cego e mudo.  O milagre obrado sobre os espíritos imundos é induvidável sinal divino; por isso as gentes atônitas diziam: Não será este o Filho de David? (Mt 12,23)  E no entanto os fariseus (mestres e teólogos!) atribuem a ação ao poder diabólico (Mt 12,24: Ele não expulsa demônios, senão por Belzebu).  No entanto Cristo tem a paciência de mostrar-lhes a incoerência de seus pensamentos e nem assim se diz que acreditaram. Por isso qualifica este pecado como “pecado contra o Espírito Santo” (cf. Mt 12,32).

Eloqüente sem igual é o relato da cura do cego de nascença.  O Senhor o cura em sábado, e por isso os fariseus interrogam ao ex-cego para saber quem obrou assim e para “convence-lo” de que Jesus é um pecador. Em seu curto raciocínio o cego responde com a evidencia dos fatos.  Se é pecador não sei. Uma coisa eu sei: que eu era cego e agora vejo. (Jo 9,25).  Um pecador não pode fazer milagres em nome de Deus!  Mas como eles teimavam, novamente o enuncia o raciocínio correto:
 Isso é espantoso; vós não sabeis de onde Ele é e, no entanto, abriu-me os olhos! Sabemos que Deus não ouve os pecadores; mas, se alguém é religioso e faz a sua vontade, a este Ele escuta. Jamais se ouviu dizer que alguém tenha aberto os olhos de cego de nascença. Se esse homem não viesse de Deus, nada poderia fazer. (Jo 9,30-33) A reação foi aferrar-se persistentemente na própria mentira: Responderam-lhe: Tu nasceste todo em pecados e nos ensinas?  (Jo 9, 34); é dizer, o excomungaram da sinagoga.

São João ensina que a cegueira é um castigo de Deus, que retira sua luz àqueles que não querem receber: Apesar de ter realizado tantos sinais diante deles, não creram nele, a fim de se cumprir a palavra dita pelo profeta Isaias: Senhor quem creu na vossa palavra? E o braço do Senhor, a quem foi revelado? Não podiam crer porque disse ainda Isaias: Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração para que seus olhos não vejam, e seu coração não compreenda e não se convertam e eu não os cure.   (Jo 12, 37-40)

A cegueira voluntaria é, uma privação da luz da graça (da qual a luz  vem e uma pessoa possa reconhecer seus erros e seus caminhos tortos) e encontra explicações humanamente equivocadas no lugar de explicar as coisas por suas causas sobrenaturais (para as quais é um topo cego).

“Há pecadores, Diz Garrigou-Lagrange, que, por seus pecados reiterados, já não percebem a vontade de Deus que se manifesta tão claramente; deixam de compreender que os males que lhes acontecem são castigo de Deus, e assim não se convertem. 

Buscam explicar pelas leis naturais as calamidades... A cegueira espiritual faz que o pecador anteponha os bens transitórios aos eternos, e lhes impede de ouvir a voz de Deus...

A cegueira espiritual é um castigo de Deus que retira sua luz pelos muitos pecados reiterados; e é, portanto um pecado na qual nós voltamos às costas a consideração das verdades divinas, antepondo o conhecimento ao conhecimento daquele que satisfaz todas as nossas paixões e orgulho.

Se pode dizer deste pecado o que Santo Tomaz disse da loucura  espiritual, Stultitia: que é o mais oposto a contemplação da verdade.  Impede-nos de ver a proximidade da morte e do juízo.  Rouba-nos a inteligência e deixa-nos em um estado de idiotes espiritual (haebetudo mentis), que equivale à perda de toda a inteligência superior.  E deixa assim de compreender o supremo mandamento do amor de Deus e do próximo, o valor do sangue do Salvador derramado por nós, e o preço infinito da Missa que perpetua substancialmente o sacrifício da cruz no altar.

É um castigo, que o deixamos esquecido. Como disse Santo Agostinho: “Se um ladrão, ao roubar, perde um olho, todos dirão: castigo de Deus. e tu que tem perdido o olho do espírito, não pensas que Deus te tem castigado.”[1]

b) O “espírito de entender ao contrario”

A cegueira da inteligência, como castigo divino, toma às vezes o modo   que chama São João da Cruz: “espírito de entender ao contrario”.   Castiga com esta cegueira especialmente quem se deixa levar ou busca afanosamente toda classe de revelações, locuções e aparições sobrenaturais. Isto que propriamente pertence ao pecado do “necio”, supõe o juízo próprio já que é um gosto por buscar apoios para a fé em revelações privadas, como se não bastasse a revelação contida nas Sagradas Escrituras e o guia seguro do Magistério.  Por entrar neste terreno, Deus deixa que se enganem. Vale à pena recordar as palavras do Santo:

“Da qual (do demônio) não se pode livrar se não fugindo de todas as revelações, visões e locuções sobrenaturais.”

 Deus se aborrece justamente com quem as admite, porque vê o risco de entrar em tanto perigo, de presunção e curiosidade, ramo de soberba e raiz e fundamento de vangloria, e desprezo das coisas de Deus, e principio de muitos males que tanto vieram.  No qual aborreceram muito a Deus, e que de propósito os deixou errar e enganar, e escurecer o espírito, e deixar as vias ordenadas da vida, dando lugar a suas vaidades e fantasias, segundo o que diz Isaías (19, 14), dizendo: Dominus miscuit in medio eius spiritum vertiginis: que é como dizer: O Senhor espalhou entre eles um espírito de confusão, que em bom romance quer dizer espírito de entender ao contrario.
A qual diz sensivelmente Isaias a nosso propósito, o diz por aqueles que andavam buscando saber as coisas que haveriam de acontecer por via sobrenatural. E por isto disse que Deus misturou no meio o espírito de entender ao contrario.
 Não porque Deus quisesse nem lhes desse efetivamente o espírito de errar, senão que eles quiseram se meter no que naturalmente não podiam alcançar. Aborrecido disto, os deixou desatinar, não dando luz no que Deus não queria que se intrometessem.  E assim disse que Deus misturou aquele espírito privativamente. E desta maneira é Deus causa daquele dano, causa privativa, que consiste em tirar sua luz e favor; e tirando, necessariamente vagam no erro.

E desta maneira Deus dá licença ao demônio para que cegue e engane a muitos, merecendo seus pecados e atrevimentos.  E por permissão de Deus sai com eles o demônio, tendo eles e crendo por bom espírito.  Tanto, que, ainda sejam muito persuadidos que não é, e não há remédios de desenganar-se, por quanto tem já por permissão de Deus, ingerindo o espírito de entender ao contrario; como lemos (1 Re 22, 22) ter acontecido aos profetas do rei Acab, Deus deixando-os enganar com o espírito da mentira, dando licença ao demônio para eles, dizendo: Decipies, et praevalebis; egredere, et fac ita; que quer dizer: Partirei e serei um espírito de mentira na boca de todos os seus profetas. O Senhor disse: Tu o enganaras, serás bem sucedido. Vai e faze assim.   E pode tanto com os profetas e com o rei para enganar-los, que não quiseram crer ao profeta Miquéias, que profetizou a verdade muito ao contrario do que os outros tinham profetizado. E porque Deus lhes deixou cegar, por estarem com afeto de propriedade no que queriam que lhes acontecessem e que respondesse Deus segundo seus apetites e desejos; o qual era meio e disposição certíssima para Deus deixá-los de propósito para ficarem cegos e se enganarem.

Porque assim profetizou Ezequiel (14, 7-9) em nome de Deus; do qual falando contra ele que querendo saber por meio de Deus curiosamente, segundo a variedade de seu espírito, disse: porque homem da casa de Israel ou dentre os estrangeiros que vivem em Israel se afasta de mim dando lugar a honra no seu coração aos seus ídolos imundos, e pondo diante de sua face o tropeço da sua iniqüidade, e que vier ao profeta para me consultar serei Eu o Senhor que lhe responderei.  Porei o meu rosto contra esse homem farei dele sinal e provérbio, riscando-o do seio de meu povoe sabereis que eu o Senhor seduzirei este profeta, e estenderei a minha mão contra ele exterminado-o do seio de meu povo.    Ego, Dominus, decepi prophetam illum, isto é: Eu, o Senhor enganei aquele profeta.  O qual se há de entender, não concorrendo com seu favor para que deixe de ser enganado; porque isso quer dizer quando diz: Eu, o Senhor, lhe responderei por mim mesmo aborrecido, o qual se afasta de sua graça e favor daquele homem.  De onde necessariamente se segue ser enganado por causa do desamparo de Deus.  E então acodem ao demônio para responder segundo o gosto e apetite daquele homem, o qual como gosta deles, e as respostas e comunicações são de sua vontade, muito se deixa enganar”[2].

c) Os pecados contra a fé

O juízo próprio pode, em caso mais extremo, mas não infreqüente, conduzir também a duvida de fé, a heresia, a incredibilidade ou cisma, posto que estes são pecados que tem origem na preferência do juízo pessoal sobre o objeto da fé por cima por cima do juízo da igreja de onde reside a garantia da Autoridade Divina.  A incredibilidade é o menosprezo da verdade revelada ou rejeição voluntaria de prestar-lhes assentimento.
A heresia é a negação persistente, depois de recebido o batismo, de uma verdade que se deve crer, com fé divina e católica, ou a duvida persistente sobre a mesma; apostasia é a rejeição total da fé cristã; cisma a rejeição da sujeição ao Sumo Pontífice ou da comunhão com os membros da igreja a eles submetidos.  Em todos estes casos se tem referido ao juízo próprio sobre a verdade revelada antes do juízo da igreja; portanto se tem posto o próprio juízo como supremo critério da fé.

Exemplo notável disto temos na historia de Israel. A perversão da inteligência é um pecado em que constantemente caiu o povo eleito, afastando-se de Deus (apostasia) e voltando-se aos ídolos pagãos (idolatria, superstição e sacrifícios humanos).  Nem a pregação dos profetas, nem os mais duros castigos temporais fizeram “entender” a este povo a natureza de seu pecado.

Eis aqui alguns textos mais que eloqüentes:

·         Ate hoje os advertir dizendo: Obedecei-me!  Mas eles não escutaram nem prestaram atenção, cada qual seguiu a   obstinação de seu coração perverso. (Jer. 11,7-8).
·         Esse povo mau que se recusa a escutar minhas palavras, que segue a obstinação de seus corações, que corre atrás de deuses estrangeiros para servi-los e prostrar-se diante dele: será como este cinto que não serve para nada.  (Jer.13, 9-10).
·         “Converta-se, pois, cada um de seu caminho perverso, melhorai vossos caminhos e vossas obras. mas eles dirão É inútil! Nós seguiremos nossos planos; cada um agirá conforme a obstinação de seu coração malvado”... (Jer. 18,11-12)
Meu povo, contudo, esqueceu-se de mim! Eles oferecem incenso ao nada (Jer.18, 11-15).
·         “porque este povo é rebelde, constituído de filhos desleais, de filhos que recusam ouvir a lei do Senhor e dizem aos videntes: não queirais ver, e aos profetas: não procureis ter visões que nos revelem o que é reto. Dizei-nos coisas agradáveis, procurai ter visões ilusórias. afastai-vos do caminho, apartai-vos da vereda, fazei desaparecer da nossa presença o Santo de Israel”. (Is 30, 9-11)
·         E não escutaram nem prestaram ouvido; andaram conforme os seus desígnio, na dureza de seu coração perverso e deram as costas em vez da face.  Desde o dia em que vossos pais saíram da terra do Egito até hoje, enviei-vos todos os meus servos, os profetas; cada dia eu os enviei, incansavelmente.  E eles não me escutaram, nem prestaram ouvidos, mas endureceram a sua cerviz e foram piores do que seus pais.  Tu lhe dirás todas estas palavras, mas eles não te escutarão.  Tu os chamaras mas eles não te responderão.  Tu lhes dirás: Esta é a nação que não escutou a voz do Senhor seu Deus, e não aceitou o ensinamento.  A fidelidade pereceu: foi eliminada de sua boca.  (Jer. 7,24-28).


[1] Garrigou-Lagrange, As três idades..., 1, pp. 413-414.
[2] São João da cruz, Subida, 3, 21, 11-13. 

UM SANTO PARA CADA DIA


São Raimundo Nonato


Desde jovem, Raimundo Nonato percebeu sua inclinação à vida religiosa. Seu pai buscou, sem êxito, impedi-lo de corresponder ao chamado vocacional. Ao entrar para a Ordem de Nossa Senhora das Mercês, pôde receber do fundador: São Pedro Nolasco, o hábito. Assim, tornou-se exemplo de ardor na missão de resgatar das mãos dos mouros, os cristãos feito escravos.Hoje, celebramos a vida do santo que se tornou modelo para todo vocacionado à santidade e ao resgate das almas. Por ter encontrado dificuldades para vir à luz, é invocado como patrono e protetor das parturientes e das parteiras (seu nome significa "não nascido" porque foi extraído vivo das entranhas da mãe já morta). São Raimundo Nonato nasceu na Espanha, em Portel, na diocese de Solsona (próximo a Barcelona) no ano de 1200. Ainda menino, teve de guardar o gado e, durante seus anos de pastor, visitava constantemente uma ermida de São Nicolau, onde se venerava uma imagem de Nossa Senhora de quem era devotíssimo. Conta-se que, durante as horas que passava aos pés de Maria, um anjo lhe guardava o rebanho.
Certa vez, São Raimundo conseguiu liderar uma missão que libertou 150 cristãos, porém, quando na Argélia acabaram-se os recursos para o salvamento daqueles que corriam o risco de perderem a vida e a fé, o Missionário e Sacerdote Raimundo, entregou-se no lugar de um dos cristãos. Na prisão, Raimundo pregava para os muçulmanos e cristãos, com tanta Unção que começou a convertê-los e desse modo sofreu muito, pois chegaram ao extremo de perfurarem os seus lábios com um ferro quente, fechando-os com um cadeado.
Foi mais tarde libertado da prisão e retornou à Espanha. São Raimundo Nonato, morreu em Cardona no ano de 1240 gravemente doente. Não aguentou atingir Roma onde o Papa Gregório IX queria São Raimundo como Cardeal e conselheiro.
O seu corpo foi descansar na mesma ermida de São Nicolau em que orava nos seus anos de pastor.
São Raimundo Nonato, rogai por nós!

JMJ Rio2013: 

Bento XVI é o primeiro peregrino inscrito


Em um dia de inscrições, 28 de agosto, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) recebeu reservas de cerca de 4.400 jovens. O Papa Bento XVI foi o primeiro peregrino inscrito para o evento, que, em menos de 24 horas, já contabiliza mais de 220 grupos de jovens dos cinco continentes.
As inscrições dos peregrinos podem ser feitas em um dos sete idiomas (português, alemão, espanhol, francês, inglês, italiano e polonês) disponíveis no site oficial da JMJ Rio2013 (www.rio2013.com), sendo realizadas pelo responsável pelo grupo, que pode ter até 50 pessoas.
Brasileiros e cariocas também devem inscrever-se pelo site oficial. O link http://www.rio2013.com/pt/tire-suas-duvidas/inscricao foi especialmente construído para facilitar todo o processo, contendo tanto um vídeo tutorial quanto um FAQ (conjunto de Perguntas e Respostas mais Frequentes).
A expectativa é que 60 mil voluntários atuem na Jornada, em todos os aspectos logísticos. “Os voluntários são a alma da Jornada e, pelo voluntariado, estes jovens altamente engajados em torno de um objetivo comum exercem de fato a juventude, com descontração e ao mesmo tempo concentrados no alvo de fazer da JMJ um sucesso”, revela Padre Ramon Nascimento, Diretor do Setor de Voluntariado. Até o momento, já estão inscritos na JMJ quase 50 mil voluntários.
Os Atos Centrais devem ocorrer na Praia de Copacabana e na Base Aérea de Santa Cruz de 23 a 28 de julho de 2013. Paralelamente, serão realizadas programações e atividades culturais ao longo de todos os dias da JMJ Rio2013.
A Igreja espera atrair para o Brasil um total de 2 milhões de jovens do mundo todo. (CM)

Coleção virtus


CEGOU SEUS OLHOS


3. Consequências de seguir o juízo próprio

1) conseqüências mais gerais e menos graves

Em vários lugares descreve Santo Inácio algumas das conseqüências mais gerais que leva ao juízo próprio: a obediência deixa de ser como corresponde, se perde a perseverança no obedecer, se perde o amor e a alegria, a prontidão, e a presteza, a simplicidade, a humildade, a fortaleza nas coisas difíceis, gera infelicidade, pena, tardança, fraqueza, murmurações, desculpas, etc. Eis aqui o texto: “Se não tem obediência de juízo, é impossível que a obediência de vontade e a execução seja como convém. Porque as forças apetitivas em nossa alma seguem naturalmente as apreensivas; e assim será coisa violenta obedecer com a vontade, a largar, contra o próprio juízo; e quando obedecesse alguém por algum tempo, por aquela apreensão geral, que é necessário obedecer ainda no que não foi bem mandado, ao menos não é coisa para durar; e assim se perde a perseverança, e se não se perde esta, ao menos a perfeição da obediência, que esta em obedecer com amor e alegria; que quem vai contra o que sente, não pode durante tal repugnância obedecer amorosamente e alegremente.  Perde-se a prontidão e a presteza, que não existirá, onde não há juízo cheio, antes duvida se é bem, ou não, fazer o que se manda.  Perde-se a simplicidade, tão louvada, da obediência cega, disputando se lhe manda bem ou mal, e por ventura condenando ao superior, porque lhe manda o que não esta no seu gosto.  Perde-se a humildade, preferindo por uma parte, ainda que se sujeita por outra, ao superior. Perde-se a fortaleza em coisas difíceis, por abreviar, todas as perfeições desta virtude.  E pelo contrario, terá ao obedecer se o juízo não se sujeita, descontentamento, pena, tardança, frouxidão, murmurações, desculpas, e outras imperfeições e grandes inconvenientes, que tiram o valor e mérito da obediência”[1].

Muitas vezes escraviza como acontece com os escrúpulos, no entanto “chamam vulgarmente escrúpulos, o que procede de nosso próprio juízo e liberdade”[2]. Por isso escreve Santo Inácio ao padre Valentim Marín: “acredite que se tivesse verdadeiramente humildade e submissão, não lhe darão tanto trabalho os escrúpulos; o fomento deles é alguma soberba, e dar mais credito ao juízo próprio, e menos ao dos outros, que seria necessário”[3].

Ademais disto, o juízo próprio produz engano, como o mesmo Santo Inácio o descreve ao padre Antonio Soldevila, que era muito de créditos próprios: “Razão seria que quem se tem enganado tantas vezes por seus próprios juízos, viesse a acreditar e praticar aquele ditado do sábio Salomão: Não te fies em tua própria inteligência (Prov.3,5)”[4].

E ademais de tudo isto, deixar-se levar pelo juízo próprio nos faz precipitarmos no pecado como diz São João de Ávila: “Quantas vezes tem ocorrido, que por aparecer-nos a uma janela, se cai em pecado, porque aparece por seguir vosso parecer; quanto as outras em outros pecados por regê-los por vossa cabeça; quantas vezes têm chorado por dar a Deus o que tanto desejavas, e te parecia que cumpria, e que estava bem e que com ele teria descanso!”[5]. E em uma carta: Se não conheces o bem que é o não reger-te por teu parecer e que não se faça o que tu queres, Deus castiga em dar-lhe o que a ti te parece que esta bem, e pensaras que é misericórdia, e será castigo”[6].


[1] Santo Inácio, Carta aos Jesuítas de Portugal, 3, p.856.
[2] Santo Inácio, EE, n.346.
[3] Santo Inácio, Carta ao P. Valentim Marin, p. 1005.
[4] Santo Inácio, Carta ao P. Antonio Soldevila, p.995.
[5] São João de Ávila, Sermão 78, OC, II, 1217, 352-358.
[6] São João de Ávila, Carta 135, OC, I, 740, 34-41.

UM SANTO PARA CADA DIA


São Cesário de Arles

Cesário nasceu na França em 470, e ao deixar sua casa entrou para o mosteiro de Lérins, onde se destacou pela inteligência, bom humor, docilidade e rígida penitência, que mais tarde acabou exigindo imperfeitamente dos monges sob sua administração. Diante dos excessos de penitências, Cesário precisou ir se tratar na cidade de Arles - Sul da França- local do aprofundamento dos seus estudos e mais tarde da eleição episcopal.Os santos, como ninguém, entenderam que a Graça do Cristo que quer santificar a todos, é sempre a mesma, na eficiência, abundância e liberalidade. Cesário de Arles foi um destes homens que se abriu ao querer de Deus, e por isso como Bispo tornou-se uma personalidade marcante do seu tempo.
São Cesário de Arles, até entrar no Céu com 73 anos de idade, ocupou-se até o fim com a salvação das almas e isto fazia, concretamente, pela força da Palavra anunciada e escrita, tornando-se assim o grande orador popular do Ocidente latino e glória para a vida monástica. Já que escreveu duas Regras monásticas. Em tudo buscava comunicar a ortodoxia da Fé e aquilo que lutava para viver com o Espírito Santo e irmãos, por isto no campo da moral cristã, Cesário de Arles salientava o cultivo da justiça, prática da misericórdia e o cuidado da castidade.
São Cesário de Arles, rogai por nós!

UM SANTO PARA CADA DIA


MARTÍRIO DE S. JOÃO BATISTA

A festa do martírio de São João Batista remonta ao século V, na França; e ao século VI, em Roma. Está ligada à dedicação da igreja construída em Sebaste, na Samaria, no suposto túmulo do Precursor de Jesus. O próprio Jesus apresenta-nos João Batista:

Ao partirem eles, começou Jesus a falar a respeito de João às multidões: "Que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? Mas que fostes ver? Um homem vestido de roupas finas? Mas os que vestem roupas finas vivem nos palácios dos reis. Então, que fostes ver? Um profeta? Eu vos afirmo que sim, e mais do que um profeta. É dele que está escrito: " eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti. Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu nenhum maior do que João, o Batista, e, no entanto, o menor no Reino dos céus é maior do que ele ..." (Mateus 11:2-11).

O martírio de João Batista liga-se à denúncia profética das injustiças cometidas pelos poderosos, inclusive o luxo da corte, cujo desfecho fatal é a morte do inocente e a opressão dos marginalizados.

Coleção virtus


CEGOU SEUS OLHOS



2. Necessidade de combater o juízo próprio
 
Santo Inácio fala do “caminho incerto e perigoso do juízo próprio”[1].

São João de Ávila exigia muito empenho de purificar o apego ao juízo próprio em qualquer variante que se apresentasse; assim escrevia em sua regra de espírito: “Esforçasse muito em Cristo... em negar-se a si mesmos, não só na sensualidade, mas em vontade e principalmente o entendimento; porque este é o derramasolaces (=aguafiestas), inimigo da paz, juiz de seus superiores, pai das oposições, inimigo da obediência, ídolo colocado no lugar santo de Deus.  Outra e outra vez lhes recomendo que o derrubem e reine Deus por fé e nele, com muita confiança, que o que seus superiores lhes manda é a vontade do Senhor”.[2]

O mesmo santo insistia que com o nosso próprio saber, por mais que sejamos outro Aristóteles, não alcançaremos conhecer a sabedoria e o espírito de Deus, no entanto, não neguemos nosso saber e razão e tenhamo-nos por ignorantes em tudo [3].  Em outro lugar: “as experiências que temos visto, todas à uma boca nos encomendam que não encostemos a nossa prudência, mas que inclinemos nossa orelha ao conselho alheio”[4].

Neste campo é muito o que se julga “o que ainda que seja perigosa a soberba e inobediência da vontade, que é o não querer obedecer à vontade alheia, muito mais perigosa é a soberba do entendimento que é acreditando em seu parecer, não sujeita-se ao alheio. Porque o soberbo na vontade alguma vez obedecerá, pois tem por melhor o parecer alheio, mas quem tem em si que seu parecer é o melhor, quem o curará? E como obedecerá ao que não tem por tão bom?” [5].

Por isso o livro dos Provérbios manda por a confiança não na própria inteligência, senão na instrução divina: Confia no Senhor com todo o seu coração, não te fies em tua própria inteligência; em todos os teus caminhos reconhece-o, e ele endireitará tuas veredas.  Não sejas sábio a teus olhos, teme ao Senhor e evita o mal. (Prov.3,5-7)

Que mais necessidade tem de combater o juízo próprio, ou ao menos de estar atentos, são os que se dedicam a trabalhos intelectuais: “esta é, disse São João de Ávila, uma das grandes guerras e mais dificultosas de vencer que tem os que têm estudado e estão acostumados a raciocinar e disputar”[6].  E especialmente quando o próprio juízo quer por tropeços na fé. Como escreve o mesmo Santo a uma mulher com duvidas de fé: “Senhora não se curará de seu juízo próprio senão em viva fé; não pesquise senão de olhos fechados confie em Deus... Convém ao homem tornar-se cego e mais que cego em seguir a Deus; que tornar-se nécio por seguir ao que tudo sabe. A sabedoria dos santos consiste em negar seu parecer e sua vontade e seguir de olhos fechados a Nosso Senhor” [7].


[1] Santo Inácio, Carta AL P. Andrés Iseren, p 788.
[2] São João de Ávila, Regra do espírito, obras completas (em diante: OC),1, p.1056; uso a edição em dois tornos.
[3] Cf. São João de Ávila, Sermão 78, OC, II, p. 1215; carta 12, OC, I, p. 346.
[4] São João de Ávila, Audi filia, c.54 (esta obra a citou só por capitulo, pois há numerosas edições).
[5] São João de Ávila, Audi filia, c.54.
[6] São João de Ávila, Sermão 78, OC,II, 1215, 242-258.
[7] São João de Ávila, Carta 102, OC, I, 680, 99-110.

O dom da amizade

Muitas amizades terminam, porque nunca começaram de verdade
A melhor definição do que seja amizade encontramos nas Sagradas Escrituras: "Um amigo fiel é uma poderosa proteção: quem o achou descobriu um tesouro. Nada é comparável a um amigo fiel; o ouro e a prata não merecem ser postos em paralelo com a sinceridade da sua fé. Um amigo fiel é um remédio de vida e imortalidade; quem teme ao Senhor achará esse amigo. Quem teme o Senhor terá também uma excelente amizade, pois o seu amigo lhe será semelhante" (Eclo 6,14ss). As verdadeiras amizades são tão preciosas que são comparadas pelo Autor Sagrado como um tesouro. Algo valioso que, uma vez encontrado, deve ser cuidado e valorizado.Antoine de Saint-Exupéry, autor do livro 'O Pequeno Príncipe', escreve: "Num mundo que se faz deserto, temos sede de encontrar um amigo". Muitas vezes, vivemos em meio a multidões e nos sentimos sozinhos. Falta-nos a presença de um amigo que ouça nossas dores e cure, com o bálsamo das palavras de conforto, as feridas de nossa alma. Amigo verdadeiro sabe cuidar do outro sem deixar de cuidar de si mesmo. Somente quem descobriu, na vida, uma verdadeira amizade saberá valorizar este dom tão precioso e valioso quanto um diamante.
Amigos nascem de muitas semelhanças, mas também de diferenças. Na escola da vida aprendemos a reconhecer um amigo pela presença silenciosa nos momentos de dor. Amigo verdadeiro sabe se alegrar com as nossas conquistas. Amizade que cultiva a inveja perde o seu sentido e sufoca a raiz do amor gratuito que fortalece a árvore da partilha que cultivamos.

Gurpo de Jovens e PreJovens em APAE
















Na segunda feira dia 21 de agosto 2012.  O grupo de jovens João Paulo II da paróquia Imaculada Conceição tem participado da semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. Organizada pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Coronel Sapucaia “A P A E”
O grupo de Jovens tem apresentado para as crianças uma peça teatral intitulada “O Melhor Caminho”, sendo isso uma atitude de integração tanto das Crianças assistidas como dos jovens que deram de sua parte o melhor para transmitir a mensagem da obra teatral.
O Pe. Marcos parabeniza a estes jovens por ter dedicado seu tempo, em esta obra de caridade de bem, para os mais necessitados, como também as irmãs que tem colavorado junto ao Pe. Pablo no trabalho com os jovens. 

Celebração da Semana das Família 2012








FOTOS DA CRISMA 2012